quinta-feira, 21 de maio de 2009

Etapas da Fotossíntese

De acordo com o site: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/fotossintese/etapas-da-fotossintese.php portal do colégio São Francisco.

Etapas da Fotossíntese

Sabias que com luz do sol, com água e com dióxido de carbono, uma planta verde consegue fabricar açúcares, de que se alimenta, e ainda liberta oxigénio para a atmosfera? Como é que é realizada a fotossíntese?

A fotossíntese é um processo complexo, constituído por diversos fenómenos. Tudo começa quando a luz incide nas folhas e é captada pela clorofila. Este pigmento, com a energia da luz do sol, vai reagir com a água da seiva bruta, decompondo-a nos seus componentes básicos, ou seja, quebram-se as ligações entre os componentes que formam a água e dessa quebra liberta-se energia química (a energia das ligações), que fica armazenada na célula dentro de "caixinhas de energia". Um dos componentes que formam a água é o oxigénio, que é libertado para o exterior através de células especiais - os estomas - que existem na epiderme das folhas, principalmente na epiderme da página inferior. As "caixinhas de energia química" que ficam na célula vão ser utilizadas para transformar o dióxido de carbono, que entra nas folhas, igualmente através dos estomas, em substâncias orgânicas. Estas substâncias orgânicas vão funcionar agora como as "caixinhas de energia", que a planta utiliza quando necessita, pois entre os componentes que as constituem também existem ligações químicas cheias de energia. O amido, que é um hidrato de carbono, é a principal substância orgânica produzida durante a fotossíntese. Estas substâncias dissolvem-se na água que existe na planta, e que juntamente com os sais minerais que foram absorvidos pela raíz, formam um líquido espesso, que constitui a seiva elaborada. Esta seiva vai servir de alimento à planta e vai ser distribuída por toda ela, através dos vasos floémicos. Assim, a partir do dióxido de carbono do ar e da água que retira do solo, a planta fabrica os seus alimentos, convertendo a energia dos raios solares em energia química da matéria orgânica produzida. A folha, portanto, prende a energia da luz do sol e armazena-a na forma de energia química, nas ligações químicas entre os componentes dos hidratos de carbono. Depois, a partir do amido e dos sais minerais que retira do solo, a planta produz todos os outros materiais que precisa para viver e crescer, nomeadamente as proteínas. Para fabricar as proteínas as plantas necessitam de elementos químicos suplementares, tais como o azoto, o enxofre e o fósforo, que vão buscar aos sais minerais.

A fotossínte é, então, realizada em três fases:

A energia é capturada do sol;

Esta energia é utilizada para decompôr a água e produzir energia química A energia química é utilizada para formar substâncias orgânicas, a partir do dióxido de carbono do ar Resumindo o processo fotossíntético: Água + Dióxido de carbono + Luz > [através da clorofila] > açúcares + oxigénio

Para que a fotossíntese se processe existem, assim, uma série de etapas que têm de ocorrer: Absorção - a absorção de água com sais minerais dissolvidos - seiva bruta - pela zona pilosa da raíz; Transporte - a subida da seiva bruta pelo caule, até às folhas, pelos vasos condutores xilémicos; Transformação - processo de transformação da água da seiva bruta e do dióxido de carbono em açúcares e oxigénio, nos cloroplastos das células, através da clorofila, quando esta recebe a luz do sol; Distribuição - distribuição da seiva elaborada por toda a planta, através dos vasos floémicos.

VOCABULÁRIO Decompôr - separar os elementos ou as partes que constituem um corpo ou uma substância. Estomas - abertura microscópica na superfície das folhas. Cada estoma é constituído por duas células em forma de feijão, que formam uma abertura chamada ostíolo. As células regulam a abertura do ostíolo e por isso controlam as trocas gasosas. Epiderme - camada fina de células que cobre a superfície superior e inferior de uma folha. Converter - transformar. site de pesquisa:

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/fotossintese/etapas-da-fotossintese.php

quinta-feira, 14 de maio de 2009

TUDO SOBRE O PROCESSO DE FERMANTAÇÃO DO VINAGRE.

As fermentações para produção de vinagre podem ser realizadas pelo processo lento ou pelo rápido. Processo Lento Entre os processos lentos, o processo francês de Orleans é o mais antigo. Realizam-se em barricas de 200 litros com orifícios, na tampa, fechados por tela fina. Os tanques têm um terço de seu volume com vinagre de boa qualidade. Em seguida, adicionam-se 15 litros de vinho. Semanalmente adicionam-se quantidades de vinho iguais � primeira e assim, até a quarta semana. a partir da quinta semana separam-se 15 litros de vinagre e adiciona-se a mesma quantidade de vinho. Daí em diante, semanalmente, essas operações vão se repetindo e tornando o processo periódico. Com o tempo, a película superficial vai se espessando e terminando por cair no fundo do tanque. Para evitar que isso aconteça, deverá existir na superfície do líquido, um suporte de tela ou malha que mantenha a capa gelatinosa suspensa. Quando aparece A. xylinum, a película superficial das fibras de celulose é forte. Processos rápidos Os processos rápidos são bastante utilizados atualmente. Foram idealizados por Boerhave, ao descobrir que a transformação do vinho de maçãs em vinagre era bastante rápida quando deixava passar o vinho, através de um recipiente cheio de bagaços de maçã. Atualmente é utilizado recipientes geradores, empacotados com material de enchimento dos mais diversos (por exemplo a madeira). As bactérias acéticas colonizam a superfície do material e oxidam etanol a ácido acético. Os geradores têm tamanhos e formas diferentes. O tamanho varia entre 15 a 30 cm de diâmetro por 20 a 60 cm de altura. Geralmente são de forma cilíndrica e tem, no fundo, um suporte perfurado que sustenta o material de enchimento. Pelos orifícios de suporte, passa o ar a ser utilizado na oxidação. O material de enchimento deve formar grande superfície, para permitir o contato íntimo entre líquido e ar, facilitando as trocas, sendo utilizadas fibras de côco, carvão-coque, sabugo de milho ou outras. Sobre o material de enchimento descansa uma placa crivada, para permitir uma perfeita distribuição do vinho que cai de um torniquete hidráulico ou de um bico aspersor, colocado na parte superior. A acidez aumenta progressivamente conforme o líquido vai sendo passado, sucessivamente, duas ou três vezes pelo mesmo gerador ou através de geradores em série. Sendo o processo exotérmico, o líquido deve ser resfriado antes de entrar novamente para o gerador. link de pesquisa: http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1B3RNGZ_pt-BRBR321BR322&q=processo+de+fermenta%C3%A7%C3%A3o&btnG=Pesquisar&meta=

Por que estudar Química????

Por que estudar Química? brasilescola.com A química é uma ciência muito útil. Por que estudar Química? Essa é uma pergunta comum entre adolescentes que acham a matéria complicada e de difícil entendimento. Vamos começar pela definição: Química é a ciência que estuda a estrutura das substâncias, a composição e as propriedades das diferentes matérias, suas transformações e variações de energia. Para se ter uma idéia da vasta utilização da Química é só se atentar ao fato de que está presente em inúmeras atividades, como por exemplo: Agricultura: os agricultores utilizam o conhecimento químico para melhorar a acidez do solo e sua fertilidade. Medicina: os médicos precisam do conhecimento químico para reconhecer a composição das substâncias utilizadas como medicamento e ainda para aplicarem tratamentos contra o câncer. Copiado do site: http://www.newstin.com.br/tag/br/118615986 no dia 14/05/09

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Nomenclatura de hidrocarbonetos.pdf (objeto application/pdf)

Nomenclatura de hidrocarbonetos.pdf (objeto application/pdf) link de pesquisa: http://www.visaoportal.com.br/blog/post.php?id=358

Estrutura at_mica.pdf (objeto application/pdf)

Estrutura at_mica.pdf (objeto application/pdf) Link de pesquisa: http://www.visaoportal.com.br/blog/post.php?id=358

Espectrofotometria UV-Vis

INTRODUÇÃO Espectrofotometria na região UV-VIS do espectro eletromagnético é uma das técnicas analíticas mais empregadas, em função de robustez, custo relativamente baixo e grande número de aplicações desenvolvidas1. Consultando-se o banco de dados do "Analytical Abstracts", verifica-se ca. 40000 ocorrências relacionadas à espectrofotometria2. Os procedimentos envolvem medidas diretas de espécies que absorvem radiação, medidas após derivação química e acoplamento a diversas técnicas ou processos, como cromatografia, eletroforese e análises em fluxo. Além disso, constitui-se em uma importante ferramenta para determinação de parâmetros fisico-químicos, tais como constantes de equilíbrio e de velocidade de reações. Apesar da extensa utilização, várias inovações recentes relacionadas às medidas espectrofotométricas ainda são pouco conhecidas. Com respeito ao aspecto instrumental, é notável a evolução desde os procedimentos baseados em comparações visuais e dos fotômetros empregando filtros para a seleção de comprimentos de onda até os equipamentos mais recentes, que empregam arranjos de fotodetectores. Esses permitem a aquisição de espectros de absorção em intervalos de tempo da ordem de milésimos de segundos e são disponíveis, inclusive, em versões miniaturizadas acopladas a computadores do tipo "palm-top"3. A espectrofotometria é fundamentada na lei de Lambert-Beer, que é a base matemática para medidas de absorção de radiação por amostras no estado sólido, líquido ou gasoso, nas regiões ultravioleta, visível e infravermelho do espectro eletromagnético. Para medidas de absorção de radiação em determinado comprimento de onda, tem-se: A= log(Io/I) = ebc, onde A é a absorvância, Io é a intensidade da radiação monocromática que incide na amostra e I é a intensidade da radiação que emerge da amostra. A absortividade molar (e) é uma grandeza característica da espécie absorvente, cuja magnitude depende do comprimento de onda da radiação incidente. O termo c é a concentração da espécie absorvente e b, a distância percorrida pelo feixe através da amostra4. Muitas das inovações referentes à espectrofotometria consistem em estratégias para aumento de sensibilidade, visando ampliação da faixa de aplicação da técnica e permitindo, em alguns casos, que medidas em concentrações da ordem de nmol L-1 sejam efetuadas. Considerando-se a lei de Lambert-Beer, é possível reunir as alternativas para aumento de sensibilidade em três grupos. O primeiro refere-se ao emprego de estratégias para a formação de produtos com maiores absortividades molares, incluindo a síntese de novos reagentes e a formação de agregados micelares5. Em um segundo grupo, encontram-se estratégias para aumento do caminho óptico, permitindo que medidas sejam efetuadas com celas de até 5 m de caminho óptico6. O terceiro grupo refere-se a procedimentos que exploram a concentração da espécie a ser detectada previa ou simultaneamente à detecção7. Algumas das alternativas para aumento de sensibilidade em medidas espectrofotométricas são discutidas neste artigo. PRODUTOS COM MAIOR ABSORTIVIDADE MOLAR A constante de proporcionalidade que relaciona a absorvância com o caminho óptico e a concentração das espécies absorventes, denominada absortividade molar (e), empiricamente assume valores máximos da ordem de 105 L mol-1 cm-1, para absorção de radiação na região UV-VIS. A magnitude de e depende da seção transversal de captura (S) da espécie e da probabilidade de ocorrência da transição eletrônica (P), relacionada à absorção de radiação, da maneira descrita pela Equação 18. Considerando-se esta equação, pode-se planejar modificações estruturais nos reagentes, de modo a maximizar a seção transversal de captura e/ou a probabilidade de ocorrência de transições eletrônicas, visando o aumento da absortividade molar da espécie. Para a determinação espectrofotométrica de espécies na região UV-VIS, normalmente é necessário o uso de reagentes para a conversão da espécie de interesse em uma forma que permita a medida de absorção de radiação com maior sensibilidade e/ou seletividade. Sendo assim, espécies que absorvem fracamente podem ser convertidas em compostos com maior absortividade molar, visando a determinação de menores quantidades do analito9,10. A sensibilidade e a seletividade de reagentes orgânicos usados para determinação espectrofotométrica podem ser modificadas pela incorporação de diferentes substituintes na molécula do reagente cromogênico. Por exemplo, dentre os vários reagentes disponíveis para determinações espectrofotométricas de metais, os compostos heterocíclicos contendo a estrutura a,a-diamina (-N=C-C=N-), conhecida como grupo funcional ferroína, são uma das classes de reagentes cromogênicos mais estudadas. Os compostos mais conhecidos desta classe são a 1,10-fenantrolina e a 2,2'-bipiridina, que formam quelatos estáveis e intensamente coloridos com ferro(II) e cobre(I). Da mesma forma, podem ser citados os reagentes da família da cuproína, conhecidos pela alta seletividade para a determinação de cobre(I). Exemplos de reagentes dessa família, que geram complexos de cobre com diferentes absortividades molares são 2,2'-biquinolina (e = 6220 L mol-1 cm-1 em 546 nm), neocuproína (e = 7950 L mol-1 cm-1 em 545 nm) e batocuproína (e = 13900 L mol-1 cm-1 em 479 nm)11. Outra estratégia que pode ser empregada para aumento da sensibilidade em determinações espectrofotométricas é a formação de complexos ternários. Reações entre um complexo AB e um terceiro componente C não necessariamente ocorrem pelo mecanismo de substituição regido pela diferença energética das ligações A-B e A-C (I). O terceiro componente pode vir a fazer parte do produto, formando um complexo ternário (II) 12: Por exemplo, na interação do complexo azul de cobre(II)-piridina com ânions salicilato (Sal2-) poderia se esperar a formação do composto verde, salicilato de cobre, de acordo com a reação: Entretanto, em soluções contendo cobre(II), piridina e salicilato, um complexo azul é formado, com características espectrais diferentes dos compostos binários e com absortividade molar muito maior, devido à formação de um complexo ternário12. Da mesma maneira, ferro(III) forma um complexo amarelo com EDTA em ampla faixa de pH, enquanto complexos estáveis com peróxido de hidrogênio não são usualmente observados. Entretanto, um complexo violeta é formado a partir da mistura de ferro(III), EDTA e H2O2 em pH 10. Diferentes complexos ternários são formados com vanádio, resultando em aumento de sensibilidade para a determinação do íon metálico13-15. Na reação de vanádio(IV) com o 2-(2-tiazolilazo)-p-cresol (TAC), por exemplo, há a formação de um complexo verde com absorção máxima em 624 nm e absortividade molar de 2,36 x 103 L mol-1 cm-1. Por outro lado, na presença de ácido ascórbico, o complexo formado possui coloração vermelha e absorção máxima em 525 nm, com absortividade molar de 2,11 x 104 L mol-1 cm-1 15. A formação de complexos ternários pode ocorrer através de associação iônica, como ocorre com complexo catiônico formado entre um íon metálico e a 1,10-fenantrolina com o ânion vermelho de bromo-pirogalol16. Entretanto, sistemas micelares envolvendo surfactantes têm sido mais comumente usados17, visto que essas substâncias modificam algumas propriedades reacionais, podendo melhorar a sensibilidade e seletividade18. A presença de surfactantes pode ocasionar a formação de um novo complexo com diferentes propriedades espectrais (usualmente com maior absortividade molar), além de poder proporcionar também maior estabilidade e seletividade quando comparado com o complexo binário19. Estudos sobre os efeitos de surfactantes na formação de complexos permitem concluir que maiores modificações espectrais ocorrem quando a carga do surfactante responsável pela formação da micela é oposta à do íon do complexo formado entre o reagente cromogênico e o analito20. Por exemplo, o surfactante catiônico brometo de N-cetil-N,N,N-trimetil amônio (CTAB) é usado na determinação espectrofotométrica de estanho com violeta de pirocatecol (PCV). Um complexo vermelho é formado entre o PCV e o estanho(IV) em pH 2,5, com absortividade molar estimada em 6,5 x 104 L mol-1 cm-1 em 555 nm21. A presença de CTAB promove a formação de um complexo verde com absortividade molar de 1,0 x 105 L mol-1 cm-1 em 660 nm22. Outro exemplo do uso do CTAB é a determinação de urânio com 2-(2-tiazolilazo)-p-cresol (TAC). A presença de CTAB promove um aumento de sensibilidade, com absortividades molares estimadas em 1,31 x 104 L mol-1 cm-1 e 5,79 x 103 L mol-1 cm-1 na presença e na ausência do surfactante, respectivamente19. ESPECTROFOTOMETRIA DERIVATIVA espectrofotometria derivativa consiste na representação das derivadas da absorvância em relação ao comprimento de onda, em função do comprimento de onda4. A diferenciação da lei Lambert-Beer permite obter as Equações 2-4, que mostram que as derivadas dnA/dln são sempre proporcionais às concentrações do analito, sendo as aplicações analíticas baseadas neste fato. Os métodos de derivação espectral envolvem diferenciação eletrônica ou por software e são disponíveis em muitos espectrofotômetros UV-VIS27. Em geral, a derivação espectral visa determinações simultâneas, bem como aumento de seletividade. Entretanto, freqüentemente observa-se aumento de sensibilidade e melhoria do limite de detecção28,29. Um exemplo é a determinação de níquel com azul de hidroxinaftol (HNB)30. Níquel(II) reage com HNB em pH 5,7 formando um complexo vermelho estável, com máximo de absorção em 563 nm. O limite de detecção foi estimado em 23 mg L-1, quando se utilizou a espectrofotometria ordinária e 6 mg L-1 aplicando a primeira derivada. Aumento de sensibilidade foi também observado na determinação de níquel usando Br-PADAP como reagente cromogênico31. Limites de detecção de 1,8 mg L-1 e 0,2 mg L-1 foram estimados utilizando espectrofotometria ordinária e derivativa, respectivamente. O aumento de sensibilidade observado na espectrometria derivativa é baseado na observação de que a amplitude da derivada n da absorvância em relação ao comprimento de onda (Dn= dnA/dl) é inversamente proporcional à largura de banda do espectro ordinário (W)28,32: Por esta razão, a sensibilidade em métodos derivativos depende não somente dos parâmetros instrumentais e da forma de medida do sinal (método da tangente, pico-a-pico ou zero-a-pico), como também das características do espectro de absorção ordinário28,29. A ordem da derivada deve ser cuidadosamente selecionada, visto que usualmente verifica-se um aumento do nível de ruído com o aumento da ordem de derivação33. AUMENTO DE CAMINHO ÓPTICO A sensibilidade de medidas espectrofotométricas também pode ser incrementada através do aumento do caminho óptico da cela de medida, devido ao conseqüente aumento no número de espécies absorventes que interagem com o feixe de radiação. Esse artifício é freqüentemente sugerido em procedimentos espectrofotométricos de rotina34 sendo, entretanto, o caminho óptico limitado a ca. 5 cm. Essa limitação surge devido à excessiva atenuação do feixe de radiação com o aumento do caminho óptico, devido à reflexão e refração pela solução e pelas paredes da cela. O transporte de radiação por distâncias relativamente longas é eficientemente efetuado empregando-se cabos de fibras ópticas. Estes dispositivos consistem de um núcleo constituído por um material com índice de refração n1, recoberto por um material (revestimento) que apresenta menor índice de refração (n2). O conjunto é usualmente recoberto por uma capa protetora, normalmente de plástico. Ambos os materiais devem ser transparentes, sendo usual o emprego de vidro ou polímeros. Se um feixe de radiação atinge o revestimento com ângulo q1, parte da radiação é refletida dentro do cabo e parte é transmitida com ângulo de refração q2. Os ângulos de incidência (q1) e de refração (q2) são relacionados através da lei de Snell (Equação 6). Como sen q2 < 1, a equação 6 define um conjunto de ângulos de incidência (cone de aceitação), que implicarão na completa reflexão do feixe de radiação no interior do cabo de fibra óptica, com perdas desprezíveis por transmissão através do revestimento. Convém ressaltar que a capacidade da fibra óptica em coletar radiação externa (e portanto o cone de aceitação) depende do índice de refração do meio externo. O caminho óptico de medida pode ser aumentado empregando-se celas que se comportem como guias de onda, de maneira similar ao que ocorre com os cabos de fibra óptica. Para tanto, o material do qual a cela é construída deve apresentar índice de refração inferior ao do líquido no qual a absorvância será medida35. Entretanto, os materiais usualmente empregados para a construção de celas espectrofotométricas apresentam índices de refração superiores ao da água, dificultando o uso para a construção de guias de onda para medidas em soluções aquosas. A estratégia adotada inicialmente foi o aumento do índice de refração dos líquidos, através do emprego de solventes orgânicos ou adição de quantidades elevadas de solutos inertes35. Nesse sentido, foi proposto o emprego de celas constituídas por capilares de vidro com até 50 m de comprimento, preenchidas por solventes orgânicos com índice de refração superior ao do vidro (nvidro = 1,474). Estas celas permitiram um aumento de sensibilidade de 300 a 3000 vezes para a determinação de fosfato, iodeto, cobre e mercúrio em soluções de dissulfeto de carbono (n = 1,62)36. Apesar de engenhosas, essas alternativas são de pouca aplicação prática pois, usualmente, as medidas espectrofotométricas são efetuadas em soluções aquosas diluídas. Outra alternativa explorada foi o emprego de celas capilares de aço inox (1 m) ou vidro revestido por fitas de alumínio (0,5-1 m), para favorecer a reflexão da radiação no interior do tubo e minimizar as perdas durante o transporte através da cela. Desta forma, foi possível aumentar 300 vezes a sensibilidade, alcançando limite de detecção de 5 ng L-1 para a determinação de fosfato pelo método do azul de molibdênio37. O emprego de guias de onda para medidas em soluções aquosas diluídas (índice de refração em torno de 1,33) tornou-se mais usual com o desenvolvimento de um fluoropolímero amorfo, denominado Teflon AF-2400®, que apresenta índice de refração de 1,2938. Desta forma, foram desenvolvidos procedimentos espectrofotométricos para a determinação de diversas espécies, resultando em aumento de sensibilidade de até duas ordens de grandeza e limites de detecção da ordem de nmol L-1 O caminho óptico de medida também pode ser aumentado empregando-se celas de multi-reflexão. Embora essa estratégia seja bastante empregada para análise de gases, permitindo alcançar caminhos ópticos efetivos superiores a 100 m em medidas espectroscópicas no infravermelho46, o emprego para medidas em líquidos ainda é limitado. Alguns exemplos incluem a construção de celas para medidas por eletroforese capilar47 e análise por injeção em fluxo48, com aumento de sensibilidade de 40 e 1,7, respectivamente. Celas construídas com capilares de sílica fundida47 ou vidro borossilicato48 espelhados por um depósito de prata foram empregadas. Regiões dos capilares foram protegidas previamente ao depósito, visando obter janelas para entrada e saída do feixe de radiação proveniente de um laser de He-Ne 47 ou de um diodo emissor de luz48. O número de reflexões internas foi estimado em 44 47 e 19 48 e o efeito do ângulo de incidência da radiação foi avaliado e discutido. SEPARAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DO ANALITO Devido às limitações de sensibilidade de metodologias com detecção espectrofotométrica, freqüentemente é necessário recorrer a etapas preliminares para separação e concentração dos elementos desejados, com conseqüente aumento de sensibilidade. Dentre essas técnicas, pode-se citar a extração líquido-líquido, precipitação e extração sólido-líquido. Na extração líquido-líquido, um solvente no qual a espécie de interesse apresente maior solubilidade é empregado para favorecer a transferência de fase da solução da amostra para o solvente. Conseqüentemente, ocorre a separação e, como o solvente é usualmente empregado em quantidades menores que a amostra, a concentração do analito. No caso da determinação de íons metálicos, muitos reagentes orgânicos podem ser usados para a formação de complexos, possibilitando a transferência de fase. O 1-(2-piridilazo)-2-naftol (PAN), por exemplo, pode ser utilizado para extração de Fe(III), Cr(III), Mn(II), Ni(II), Cu(II) e Zn(II), entre outros, através de seus quelatos poucos solúveis em meio aquoso, empregando solventes orgânicos apropriados, para posterior quantificação por espectrofotometria UV-visível49. Devido à baixa solubilidade de vários quelantes, estes reagentes também podem ser usados em procedimentos de separação e pré-concentração por precipitação. Por exemplo, quando uma solução alcoólica de PAN é adicionada a uma amostra aquosa, o reagente se cristaliza e precipita vários complexos metálicos por co-cristalização50. Esses complexos podem ser posteriormente solubilizados para determinação por espectrofotometria UV-visível. Entre os procedimentos de separação e concentração para a determinação por espectrofotometria, a extração em fase sólida tem sido a mais utilizada, devido à simplicidade e aos melhores fatores de enriquecimento do analito51. A separação é baseada na sorção do analito na fase sólida, que pode estar associada a um reagente orgânico, e à eluição com solvente apropriado. Elevados fatores de concentração podem ser alcançados pelo emprego de um grande volume de amostra e eluição com um pequeno volume de solvente. MEDIDAS EM FASE SÓLIDA Medidas de absorvância podem realizadas diretamente em um suporte sólido, no qual o analito foi retido. A primeira proposta neste sentido foi feita por Yoshimura e colaboradores52, que empregaram uma resina de troca iônica com difenilcarbazida, 1,10-fenantrolina, tiocianato de amônio ou Zincon imobilizados na fase sólida para a determinação de cromo, ferro, cobalto e cobre, respectivamente. Desde então, o uso da espectrofotometria em fase sólida (EFS) vem crescendo devido à simplicidade, facilidade de automação e baixos limites de detecção que podem ser alcançados7,53. Na EFS, uma matriz sólida é utilizada para retenção da espécie de interesse, permitindo a concentração do analito, que é acumulado em um pequeno volume da fase sólida54-57. Além do aumento de sensibilidade, outras vantagens podem ser observadas, como a integração de etapas de reação, retenção e detecção; menor consumo de reagentes e aumento de seletividade. A retenção do analito na fase sólida pode ocorrer devido à interação direta da espécie com a fase sólida58,59, à retenção de um produto da reação entre o analito e um reagente60-62, ou à retenção do analito por um reagente previamente imobilizado no suporte sólido63,64. A aplicação de uma destas estratégias dependerá da espécie química a ser analisada, do suporte sólido e da reação envolvida. Assim como os procedimentos de pré-concentração em fase sólida, a EFS pode ser implementada em batelada ou em fluxo. Os procedimentos em batelada envolvem o contato direto do analito com a fase sólida em um recipiente sob agitação, para posterior transferência para a cela de medida. As medidas são geralmente efetuadas em mais de um comprimento de onda, visando compensar diferenças de empacotamento da fase sólida. Nos procedimentos em fluxo, utiliza-se uma coluna ou uma cela que possa ser adaptada diretamente no caminho óptico de um espectrofotômetro, sendo as medidas efetuadas simultaneamente à retenção da espécie de interesse. Desta forma, o tempo de análise é consideravelmente reduzido e as diferenças de empacotamento da fase sólida entre as medidas são evitadas65,66. Alguns pré-requisitos desejáveis para emprego de um sistema para medidas por espectrofotometria em fase sólida são63,67: reversibilidade, estabilidade da fase sólida no meio de trabalho, transparência do suporte sólido e cinética de retenção rápida. O último fator é particularmente importante em sistemas em fluxo, que usualmente trabalham com tempos de residência curtos. Neste caso, a retenção rápida do analito permite fatores de extração maiores e, conseqüentemente, maior sensibilidade, sem comprometer a freqüência de amostragem. A sensibilidade das medidas por EFS depende do caminho óptico ocupado pela fase sólida e do volume de amostra utilizado na determinação. Frenzel e Krekler60 compararam três estratégias para a determinação espectrofotométrica de fenóis. A primeira envolveu pré-concentração do produto da reação entre fenol e 4-aminoantipirina (4-AAP) por extração com CCl4. A segunda foi baseada na extração/concentração do produto utilizando sílica funcionalizada C18, eluição com metanol e posterior determinação. No terceiro procedimento, a absorvância foi monitorada diretamente na fase sólida. Os limites de detecção encontrados foram 8, 11 e 0,4 mg L-1, respectivamente. Este exemplo ilustra o aumento de sensibilidade quando se utiliza EFS em comparação com procedimentos para pré-concentração em fase sólida, nos quais o analito deve ser eluído previamente à medida, sendo inerente a perda de sensibilidade por diluição. OUTRAS ALTERNATIVAS Os procedimentos descritos anteriormente referem-se à medida da quantidade de radiação absorvida pela amostra, denominados métodos de transmissão ou espectrofotometria convencional. Apesar desta estratégia ser a mais amplamente utilizada, existem métodos alternativos baseados na medida da potência absorvida pela amostra, denominados métodos calorimétricos. Esses procedimentos são inerentemente mais sensíveis que a espectrofotometria convencional, apresentando limites de detecção da ordem de 10-7 mol L-1, de duas a três ordens de magnitude inferiores aos obtidos por medidas diretas de absorção1,73. As duas principais técnicas deste grupo são a espectrofotometria de lentes térmicas e a espectrofotometria fotoacústica. Na espectrofotometria de lentes térmicas, são medidas alterações de índice de refração da solução do analito, em função da variação de temperatura que ocorre devido à absorção de radiação. Além da elevada sensibilidade, é possível efetuar medidas com pequenos volumes de amostra e a técnica apresenta faixa dinâmica de resposta consideravelmente maior que a espectrofotometria convencional1,74. A espectrofotometria fotoacústica (ou optoacústica) explora a expansão térmica da amostra irradiada e pode ser aplicada a gases, sólidos e líquidos. Descrições detalhadas dos conceitos, instrumentação e aplicações destas técnicas podem ser encontradas em artigos de revisão73-75. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS As estratégias descritas neste artigo permitem aumentar consideravelmente a sensibilidade de procedimentos espectrofotométricos e, conseqüentemente, ampliar a aplicação da técnica a análise de traços. Desta forma, os procedimentos espectrofotométricos podem ser revisitados e características favoráveis como robustez, baixo custo e simplicidade, podem torná-los competitivos com outras metodologias dedicadas à determinação de espécies químicas em baixas concentrações. Algumas das estratégias descritas, como o aumento do caminho óptico e as medidas diretas em fase sólida, são de aplicação geral e a disseminação de seu uso depende, principalmente, da disponibilidade comercial de instrumentação adequada. Celas construídas a partir de guias de onda são comercialmente disponíveis. Estas celas apresentam caminho óptico de até 500 cm e volumes relativamente reduzidos (ca. 2,5 mL/cm), sendo adequadas para medidas espectrofotométricas inclusive em sistemas de análises em fluxo. As medidas em fase sólida, por outro lado, têm sido implementadas empregando espectrofotômetros dedicados a medidas em solução, o que resulta em limitações da quantidade de suporte sólido que pode ser empregada. Apesar dessas limitações poderem ser superadas em laboratórios de pesquisa, por exemplo pela construção de celas especiais ou pelo emprego de fontes de radiação com maior potência, a disponibilidade de equipamentos dedicados é certamente importante para ampliar a sua utilização. link de pesquisa:

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Instrumentação para o Ensino de Química

APLICAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE ENSINO COM ABORDAGEM TEMÁTICA NAS AULAS DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO Colégio de Aplicação – Universidade Federal de Santa Catarina; 2. Departamento de Química - Universidade Federal de Santa Catarina
INTRODUÇÃO:

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina propõe-se a ser uma escola experimental, voltada para o desenvolvimento de diferentes práticas pedagógicas, atuando como campo de ensino, estágio, pesquisa e extensão. Professores de Química trabalham na perspectiva de estimular a autonomia do aluno, priorizando a pesquisa como possibilidade de produção do conhecimento e do saber crítico, necessário à solução de problemas reais.

Nesse ambiente acadêmico, ideal para a formação inicial e continuada de professores do Ensino Médio, professores e alunos do curso de Licenciatura em Química da UFSC vêm trabalhando de forma integrada, com docentes e alunos do Colégio de Aplicação.

O presente trabalho tem como objetivo a apresentação dos resultados da interação, quando professores do Colégio de Aplicação analisaram, adequaram e aplicaram uma proposta de ensino, denominada "Tratamento de água: uma proposta para o Ensino Médio", elaborada por licenciandos em Química, matriculados na Disciplina de Instrumentação para o Ensino de Química.

A execução da proposta de ensino possibilitou um trabalho pedagógico diferenciado, com efetiva troca de idéias e experiências entre o curso de Licenciatura em Química e professores e alunos do Ensino Médio do Colégio de Aplicação. Os resultados obtidos foram apresentados nas aulas de Ciências das quintas séries do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação e também divulgados para professores de Química da Rede Pública Estadual.

METODOLOGIA:

Como exigência inicial da Disciplina de Instrumentação para o Ensino de Química licenciandos elaboram propostas de ensino com abordagem temática, para serem desenvolvidas no Ensino Médio. Após análise crítica da proposta, professores do Colégio de Aplicação adaptaram e executaram a mesma nas aulas de Química Inorgânica das segundas séries. Cem alunos participaram das atividades, durante o primeiro semestre de 2005, num total de 30 aulas.

O desenvolvimento do trabalho compreendeu as etapas de Problematização, Discussão, Aprofundamento do Tema, Avaliação e Conclusão. Inicialmente os alunos discutiram textos extraídos da proposta de ensino, intitulados: “Água no Planeta”, “A molécula de água”, “Como a água perde sua pureza?”, “Utilizando o esquema da estação de tratamento” e “O ciclo da água”.

Durante o aprofundamento do tema foram ensinados os conteúdos: polaridade, densidade, interações intermoleculares, ligações químicas, geometria molecular, solubilidade e funções inorgânicas. Os instrumentos de ensino e as estratégias utilizadas incluíram atividades experimentais, aulas de exercícios e apresentação de vídeo.

Na etapa final, alunos do Ensino Médio montaram maquetes de estação de tratamento de água e elaboraram trabalhos escritos, na forma de folhetos explicativos e painéis, discutindo aspectos químicos, físicos e sócio-ambientais relacionados aos tópicos distribuição de água, ciclo da água, água na agricultura e políticas de uso racional de recursos hídricos.

RESULTADOS:

A abordagem da água como tema gerador multidisciplinar e as experiências acumuladas durante a execução da proposta de ensino resultaram num trabalho diferenciado, com formulação de questões do interesse dos alunos e aprofundamento do conhecimento químico.

Quando comparada a uma metodologia tradicional, a aplicação dessa proposta mostrou-se bastante eficiente, devido a fatores como disponibilização dos instrumentos e estratégias de ensino e adequação da abordagem temática ao programa da disciplina. A contextualização e a interdisciplinaridade alcançadas permitiram maior dinamismo e interesse durante as aulas de Química, participação nas atividades experimentais, empenho e criatividade na elaboração dos trabalhos finais, além de melhora progressiva no rendimento individual dos alunos.

Após a sua aplicação, os resultados foram divulgados, através de mini-curso, para professores de Química da Rede Pública Estadual, na forma de relato de experiência, com a apresentação dos trabalhos finais dos alunos.

Finalmente, desencadeou-se uma abordagem temática nas aulas de Ciências das quintas séries do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação alcançando-se, assim, a integração de diferentes níveis de escolaridade. Nessa fase, a participação de alunos do curso de Licenciatura em Química, de professores do Colégio de Aplicação e de alunos das segundas séries do Ensino Médio forneceu subsídios e incentivo aos estudantes do Ensino Fundamental para novas pesquisas sobre o tema.

CONCLUSÕES:

A abordagem da água enquanto temática de relevância social e tecnológica permitiu a aplicação da proposta de ensino "Tratamento de água: uma proposta para o Ensino Médio", nas aulas de Química do Ensino Médio do Colégio de Aplicação e posteriormente com alunos do Ensino Fundamental.

A diversificação de instrumentos didáticos e a troca de idéias e informações entre os sujeitos envolvidos tornaram o aprendizado da ciência Química mais atrativo e com maior articulação entre os conhecimentos escolares e a vida cotidiana dos alunos, contribuindo para uma alfabetização mais crítica, em termos de ciência e tecnologia.

Os resultados obtidos demonstraram a viabilidade da proposta de ensino e das metodologias empregadas, possibilitando a integração de diferentes níveis de escolaridade, com o envolvimento de alunos e professores do Curso de Licenciatura em Química e alunos e professores do Ensino Fundamental e Médio do Colégio de Aplicação.

Desta forma o presente trabalho, além de permitir a discussão, mediação e reflexão sobre a atividade docente como um todo, possibilitou o intercâmbio institucional, entre o Curso de Licenciatura em Química e o Colégio de Aplicação. Salientou, também, o papel do Colégio como espaço para a formação inicial e continuada de professores, servindo de canal para troca de experiências na prática da pesquisa educacional.

fonte de pesquisa: http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_594.html

domingo, 12 de abril de 2009

Fotosssíntese e ecologia!!!!

Cientistas da Dinamarca afirmam ter descoberto a prova mais antiga do processo de fotossíntese em rochas de 3,7 bilhões de anos. Fotossíntese é o processo pelo qual plantas, algas e determinadas bactérias convertem a luz do sol em energia química, liberando oxigênio. A comprovação de que ela já existia um bilhão de anos antes do que se acredita significaria que a vida na Terra é mais antiga do que se supõe. Os pesquisadores da Universidade de Copenhague – cujo estudo foi publicado no jornal científico Earth and Planetary Science Letters – analisaram antigos sedimentos do solo oceânico em Isua, na Groenlândia, onde eles já haviam descoberto os sinais de vida mais antigos do planeta. Os cientistas encontraram altos níveis de urânio nos sedimentos. "O que isso demonstra é que a Terra tinha uma biosfera ativa antes de 3,7 bilhões de anos atrás", afirmou o professor Minik Rosing, que liderou o estudo com Robert Frei. Oxigênio Em um ambiente em que pouca ou nenhuma fotossíntese é feita, os elementos urânio e tório se moveriam juntos no oceano como partículas minerais. Mas a abundância de urânio em relação ao tório nas pedras de Isua sugerem que os dois elementos foram quimicamente separados. Isso acontece sob condições oxidantes nas quais organismos liberam oxigênio no meio ambiente. Rosing e Frei concluíram, protanto, que micróbios como a cianobactéria já convertiam luz solar em energia química por meio de fotossíntese. Acredita-se que a fotossíntese anaeróbica, um tipo de reação que não utiliza oxigênio, tenha se desenvolvido antes do processo com oxigênio. Rosing não discorda dessa teoria, mas faz uma ressalva. "O problema é que não se sabe por quanto tempo existiu vida na Terra antes de 3,7 bilhões de anos atrás. Os registros geológicos acabam nessa época." Ceticismo No entanto, Roger Buick, que leciona Astrobiologia na Universidade de Washington, em Seattle, se mostrou cético em relação aos resultados. "Qualquer coisa de uma época tão antiga tem de ser alguma forma ambígua. Essas pedras foram colocadas em um moinho geológico diversas vezes, seria difícil dizer que qualquer coisa que você vê é primário." Rosing alega que os isótopos encontrados nas pedras preservam uma "memória" das composições de urânio e tópio que existiam na época. "Rosing conhece (as rochas de Ishua) melhor do que ninguém. Eu não duvido desses dados por um minuto, só questiono quão forte pode ser a interpretação desses dados", afirma Buick. Estudos conduzidos por Buick em rochas no oeste da Austrália indicam que a fotossíntese existe há algo entre 2,6 bilhões e 2,7 bilhões de anos, um bilhão de anos depois do que sugere o estudo de Rosing. "A bioquímica necessária para a fotossíntese aeróbica requer grande evolução bacteriana. Se as descobertas deles estiverem corretas, a vida era muito sofisticada, já muito cedo na história da Terra", diz Buick. "Durante 750 milhões de anos depois da sua formação, a Terra foi bombardeada por meteoritos. Esse bombardeio só acabou 3,8 bilhões de anos atrás. Você pensaria que essas condições seriam bastante hostis a organismos que precisam de oxigênio para realizar fotossíntese. Mas a vida pode ser mais antiga e mais robusta do que pensávamos." Paul Rincon BBC Brasil fonte de pesquisa: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/9352

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Aula de Estágio 4 Colégio Damiana

Bem, aqui tem minha melhor Aula ministrada no colégio Damiana em Campinas no dia 31/03/2009 acompanhado do professor Celso, muito boa aula foi o máximo...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Importância da Quimica Ambiental

Os processos químicos que ocorrem na natureza, sejam eles naturais ou causados pelo homem, são os objetos de estudo do químico ambiental. Basta parar um minuto e pensar no que isso representa para se ter uma idéia da abrangência de possibilidades de atuação para esse profissional. Ele tem pela frente um campo vasto e extremamente promissor. Indústrias químicas, de alimentos, cosméticos, sucos e metalúrgicas, entre outras, vêm requisitando, de forma crescente, esses profissionais para o melhoramento de processos e tratamento de resíduos e efluentes líquidos, bem como para controle e redução de emissões gasosas. Empresas, laboratórios de análise e órgãos governamentais que fazem o controle e a verificação dos parâmetros de poluição exigidos pela legislação também são campos de atuação promissores. O químico ambiental, portanto, não só trabalha com monitoração ambiental, mas também se envolve na elucidação dos mecanismos que definem e controlam a concentração das substâncias químicas, devido ao risco que elas representam ao meio ambiente. Entre suas funções, neste contexto, estão a organização e a gestão de medidas de proteção ambiental, a inspeção, controle e trabalho na prevenção e conservação do ambiente e do estabelecimento de medidas corretivas necessárias e a orientação para o cumprimento das normas estabelecidas pela legislação. O curso de Química Ambiental gradua, assim, um bacharel em Química com formação voltada para o meio ambiente. Como se trata de área interdisciplinar, o formado deve ter como atributo principal a capacidade de entender o processo de produção e estar apto a propor mudanças, de forma a reduzir e tratar efluentes. Deve, além disso, ter conhecimento das conseqüências do processo produtivo, da toxicidade e dos limites permitidos, sabendo aplicar as medidas corretivas necessárias.Entre outras competências, o químico ambiental verifica o funcionamento correto de equipamentos de detecção de contaminantes e tratamento de resíduos, propõe medidas preventivas e planos de higiene industrial e gerencia a aquisição, a conservação e o uso de equipamentos de proteção. Cabe a ele, ainda, zelar pelo controle das emissões atmosféricas e pelo cumprimento das normas de segurança e de higiene química industrial.Pode-se afirmar, assim, que a Química Ambiental empresta uma dimensão socioeconômica à química convencional e permite o estabelecimento de parcerias com outras áreas do conhecimento, como a Geologia, a Ecologia e a Engenharia Ambiental. As melhores oportunidades de trabalho estão nos Estados que concentram os grandes centros industriais, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ou em expansão, como ocorre no Sul e no Nordeste. fonte de pesquisa: http://www.fundacaovunesp.com.br/modelo/guiaunesp/quimamb.html

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Inicia-se as preocupações com o Meio Ambiente devido o Clima recente no Planeta

Bonn — Bonn - Alemanha - O futuro do planeta precisa de governantes que costurem acordos ambiciosos para salvar o clima. Foi dada a largada para as discussões internacionais sobre as mudanças climáticas. As primeiras reuniões que definirão o futuro do planeta estão acontecendo esta semana em Bonn, na Alemanha, e o Greenpeace está lá para acompanhar tudo de perto. Esta manhã, ativistas desfilaram com um balão de 2 metros de altura representando o planeta pegando fogo, 60 bicicletas e com a faixa “Urgente: precisamos de líderes que combatam o clima”. “A corrida para encontrar maneiras conjuntas de combater o aquecimento global começa aqui e os governos precisam iniciar essa rodada de conversas com vigor e determinação. Nós precisamos de líderes que consigam costurar acordos ambiciosos para salvar o clima”, disse Stephanie Tunmore do Greenpeace Internacional. Um dos assuntos que está na pauta da reunião de Bonn é determinar um acordo de médio prazo para reduzir as emissões dos países desenvolvidos. “Os países desenvolvidos precisam parar de brincar com o clima e reduzir suas emissões em, no mínimo, 40% até 2020”, completa. Ao mesmo tempo em que acontecem as discussões em Bonn, tem início também a reunião do G20 em Londres, aonde os presidente dos EUA, Barack Obama e o presidente da China, Hu Jintao, irão se encontrar pela primeira vez. “O encontro destes dois presidentes é uma oportunidade perfeita para que os dois maiores emissores de gases de efeito estufa encontrem uma causa comum e liderem as discussões sobre o clima. Um acordo conjunto EUA/China visando soluções para mitigar o aquecimento global pode ser um passo muito importante para quebrar esse impasse que dura décadas e dar início a um legado positivo para o clima”, analisa Tunmore. As reuniões em Bonn são preparatórias para a Convenção do Clima de Copenhague, na Dinamarca, que acontecerá em dezembro. Lá, os governos irão definir ações concretas sobre como salvar o clima. Mas o que deve ser acordado pelos governantes na convenção de Copenhague? • As emissões globais tem até 2015 para chegaram ao nível máximo, e devem diminuir rapidamente após essa data, atingindo um valor próximo a zero até, no máximo, 2050; • Os países desenvolvidos precisam reduzir suas emissões em, no mínimo, 40% até 2020. Pelo menos ¾ deste valor deve ser atingido pela redução das emissões dentro do país, sem compensar as emissões em outros locais. • Os países em desenvolvimento devem reduzir suas emissões entre 15 e 30% até 2020, com o apoio dos países desenvolvidos; • A criação de um mecanismo de financiamento para acabar com o desmatamento e com as emissões associadas em todos os países desenvolvidos deve ser feita até 2020. As áreas chaves para receber financiamento desse fundo são a Amazônia, a Bacia do Congo e as florstas da Indonésia e papua Nova Guiné que precisarão atingir o desmatamento zero até 2015. site pesquisa:http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/noticias/come-aram-as-discuss-es-globai

sábado, 28 de março de 2009

Química Ambiental!!!

A Química Ambiental estuda os processos químicos que acontecem na natureza, sejam eles naturais ou causados pelo homem, e que comprometem não só a saúde humana, mas de todo planeta. A Química Ambiental teve sua origem na Química Clássica e se tornou uma ciência interdisciplinar por envolver outras matérias como: Biologia, Ecologia, Geologia. Essa parte da química estuda as mudanças que ocorrem no meio ambiente, mais precisamente, os processos químicos que envolvem essas mudanças e que causam sérios danos à humanidade.
fonte:

Fotossíntese x Aquecimento Global!!!

A Poluição do Ar e o Desequilíbrio do Clima Efeito Estufa, Aquecimento Global e Mudanças Climáticas Causas, sinais e consequências As Mudanças Climáticas Globais representam um dos maiores desafios da humanidade. O efeito estufa é um fenômeno natural indispensável para manter a superfície do planeta aquecida. Sem ele, a Terra seria muito fria, cerca de -19ºC. Os gases do efeito estufa são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que ele escape de volta para o espaço.Este fenômeno se torna um problema ambiental, quando a emissão de gases do efeito estufa (como o gás carbônico, o metano e o óxido nitroso), é intensificada pelas atividades humanas, causando um acréscimo da temperatura média da Terra, conhecido como Aquecimento Global. O frágil equilíbrio natural do clima foi rompido com a revolução industrial. A temperatura global média aumentou 0,74ºC entre 1906 e 2005. Os anos mais quentes ocorreram de 1995 para cá. Segundo o relatório de pesquisas dos cientistas do IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (fev. 2007) :- não restam dúvidas de que o aquecimento do planeta está sendo provocado pela ação humana;- a temperatura média do planeta subirá de 1,8ºC a 4ºC até 2100 (3ºC em média);- furacões e ciclones terão mais força; - as áreas de seca devem se expandir; - teremos ondas de calor mais intensas, mais inundações;- o nível do mar deve aumentar entre 20 e 60 centímetros até o fim do século, sem levar em conta os efeitos prováveis do degelo dos pólos; - metade de todas as espécies animais estarão sob risco de extinção no fim do século 21. O possível impacto do aquecimento global no Brasil previsto por pesquisadores brasileiros do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) :- Nos próximos anos, as regiões Sul e Sudeste vão sofrer com chuvas e inundações cada vez mais freqüentes.- A floresta Amazônica pode perder 30% da vegetação, por causa de um aumento na temperatura de vai de 3ºC a 5,3ºC até 2100. - No Nordeste, até o fim do século, a variação deve ficar entre 2ºC e 4ºC. - O nível do mar deve subir 0,5 metro nas próximas décadas e 42 milhões de pessoas podem ser afetadas. - O aumento na temperatura no Centro-Sul do país deve ser de 2ºC a 3ºC, aumentando a força das tempestades.O Brasil precisa de um plano nacional de mudanças climáticas englobando vulnerabilidade, impactos e adaptação. A concentração de gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2) na atmosfera cresceu principalmente pelo uso de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) em termelétricas, indústrias, automóveis e também pela devastação e queima de florestas. O CO2 é o gás que mais contribui para o aquecimento global. O gás carbônico emitido hoje permanece na atmosfera por um longo relativo tempo (cerca de 100 anos). OS MAIORES POLUIDORES Os países industrializados são os maiores responsáveis pela emissão de gás carbônico na atmosfera. A maior parte da degradação foi causada (historicamente) pelos países desenvolvidos.Os EUA com 4% da população mundial, são os responsáveis por mais de 20% de todas as emissões globais de gases do efeito estufa. Através do Protocolo de Kyoto, acordo internacional promovido pela ONU, em vigor desde fevereiro de 2005, vários países industrializados se comprometeram a reduzir em 5% as emissões de gases do efeito estufa até 2012 em relação aos níveis de 1990. O governo do presidente George Bush se recusou a assinar o tratado. Contrários a esta decisão, prefeitos de centenas de cidades americanas assumiram compromissos para reduzir suas emissões. Para atingir suas metas, os países ricos podem contar com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que permite a compra de “créditos de carbono” dos países em desenvolvimento, como o Brasil, adotando projetos que comprovadamente reduzam as emissões de gases de efeito estufa nos setores energético, de transporte e florestal (contempla o plantio de árvores mas não a conservação de florestas já existentes). Os países desenvolvidos que mais emitiram gás carbônico em 2004 foram nesta ordem : EUA, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido, Austrália, Itália, França, Espanha e Polônia. Os dados são do documento oficial da Convenção de Clima das Nações Unidas, 2006. (UNFCCC) Considerando todos os países, os que mais contribuem para o efeito estufa são : EUA (20%), China (15%), União Européia (14%), Rússia (6%), Índia (5,6%), Japão (4%), Alemanha (3%), Brasil (2,5%), Canadá (2,1%) e Inglaterra (2%). Fonte : World Resources Institute (2005). A China superou os EUA em emissão de CO2 em 2006, por 7,5%, segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda. Os países desenvolvidos transferem muita indústria manufatureira para a China. O país com uma população de 1,3 bilhão, emite cerca de 4,7 toneladas de CO2 por habitante, contra 19,2 toneladas nos EUA. A demanda global por energia subirá muito nas próximas décadas devido a ascensão econômica da China e da Índia, países que reúnem 40% da população mundial. As duas nações tem como principais fontes o carvão mineral (energia "suja"). Uma alternativa é o desenvolvimento de novas tecnologias que utilizam a biomassa.O Brasil se baseia principalmente nas hidrelétricas para gerar energia (limpa), mas consideradas as emissões totais de gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, o Brasil é um dos maiores poluidores. O país necessita conter desmatamentos e queimadas. Uma das funções das florestas é absorver gás carbônico da atmosfera através da fotossíntese, promovendo o sequestro de carbono. No Brasil, as queimadas na Amazônia respondem pela maior parte das emissões de gases que produzem o efeito estufa. Esta gigantesca região necessita de medidas de conservação. Quando se derruba uma árvore, o gás carbônico que estava estocado nela vai para a atmosfera. Embora tenha 45% da energia originada de fontes não-poluentes e da produção de biocombustíveis, o Brasil precisa de uma política pública eficaz contra o desmatamento para impedir o aumento das emissões de gás carbônico. Atualmente, o Brasil é o quarto emissor de gás carbônico do mundo, despejando cerca de um bilhão de toneladas por ano, segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia. As razões desse volume não estão nos veículos ou nas chaminés das fábricas. Isso porque 75% das emissões do principal gás causador do efeito estufa são provocadas pelas derrubadas de árvores. (Agência Brasil 02/07/07).No setor de energia, o Brasil teve importantes iniciativas ao desenvolver o programa do álcool e biodiesel, além de possuir grande potencial para a implementação de sistemas de energia solar, eólica e de aproveitamento de biomassa. A queima de combustíveis fósseis é a principal causa do aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e os impactos do aquecimento global ameaçam as florestas. O ambiente quente e seco fica mais vulnerável ao fogo. Se o mundo não for capaz de controlar a emissão de gases poluentes, a floresta Amazônica entrará em colapso. Grandes porções da floresta se tornarão área de cerrado (processo de savanização) e causará uma grande perda de biodiversidade.
Segundo o WWF, "o motor hidrológico da Amazônia tem um grande papel na manutenção do clima global e regional. A água liberada por plantas na atmosfera e por rios no oceano influencia o clima mundial e a circulação das correntes oceânicas". Em média, cada americano é responsável pela emissão de cerca de 22 toneladas de dióxido de carbono por ano, de acordo com as estatísticas das Nações Unidas, um número per capita muito maior do que em qualquer outra nação industrializada, onde a média de emissão é de 6 toneladas de dióxido de carbono por pessoa. OUTROS GASES DO EFEITO ESTUFAO metano, gás do efeito estufa, responde por um terço do aquecimento do planeta. A sua capacidade de reter calor na atmosfera é 23 vezes maior que a do gás carbônico. Cerca de 28% das emissões mundiais desse gás vêm da pecuária. O gado envia milhões de toneladas anuais de metano para a atmosfera (ruminação, fermentação intestinal, esterco). O metano também é liberado na queima de gás natural, em campos de arroz inundados, em aterros e lixões (decomposição de resíduos orgânicos), no esgoto, na queima do carvão e de material vegetal, entre outros. O metano permanece ativo na atmosfera por 12 anos.Segundo relatório da FAO (nov. 2006), a pecuária prejudica mais o ambiente que os carros. Os clorofluorcarbonos (CFCs) produzidos pela indústria química, também são gases que provocam o efeito estufa e destroem a camada de ozônio que protege a Terra contra os raios nocivos do sol que provocam danos na vegetação e câncer de pele em humanos. Devido a um acordo internacional, o Protocolo de Montreal, que determina a eliminação de todas as substâncias que destroem a camada de ozônio, os CFCs foram banidos de refrigeradores, condicionadores de ar e aerosóis. Com este esforço global, cientistas esperam uma recuperação lenta da camada de ozônio, porém a situação na Antártica vem piorando nas últimas décadas. A presença média de CO2 registrada durante o ano de 2005 na atmosfera terrestre foi 35,4% acima do que havia em tempos pré-industriais. Já a concentração de óxido nitroso aumentou 18,2% desde o século 17, gerada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, biomassa, pelo uso de fertilizantes e em processos industriais. A presença do metano na atmosfera terrestre cresceu 154,7% desde o início da era industrial. Estes dados são do boletim publicado pela OMM - Organização Meteorológica Mundial, vinculada à ONU. O PLANETA APRESENTA SINAIS DE FEBRE Aumento recorde da temperatura, derretimento de geleiras, elevação do nível dos oceanos ameaçando cidades próximas ao nível do mar, desertificação, maior número de incêndios florestais, o aumento da força e da frequência de tufões, ciclones e furacões devido ao aquecimento das águas dos oceanos (como o Katrina que destruiu Nova Orleans), entre outras evidências. O aquecimento fez diminuir em 20% a calota polar Ártica nas últimas 3 décadas.A ilha Groelândia vem perdendo gelo para o mar em volume elevado e as rachaduras vêm desestabilizando parte das geleiras.Blocos de gelo do tamanho de pequenos países têm se desprendido da Antártida.O verão de 2003 na Europa foi o mais quente dos últimos 500 anos e ocasionou milhares de mortes atribuídas ao calor. Em 2004, chegou ciclone no litoral sul do Brasil desabrigando mais de 33.000 pessoas e causou prejuízos de mais de R$1bilhão.Houve seca na Amazônia em 2005 influenciada pelo aumento da temperatura na superfície do Atlântico, isolando 35 municípios. Inúmeras embarcações ficaram encalhadas.O total de áreas atingidas por secas dobrou em 30 anos. Os desertos avançam. Cientistas britânicos do Instituto Hadley calculam que, até o ano 2100, um terço do planeta vai virar deserto.A poluição do ar provocada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, mata 2 milhões de pessoas ao ano, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde. Os oceanos absorvem um terço do gás carbônico que jogamos na atmosfera e estão se tornando mais ácidos, ameaçando os corais e a biodiversidade marinha. Os efeitos climáticos tendem a ficar mais frequentes e extremos.O aquecimento crescente poderá provocar entre outras consequências : incêndios florestais de difícil controle, alteração nos regimes das chuvas, avanço do mar sobre os rios e o litoral, escassez de água potável, destruição de habitats e a consequente perda de biodiversidade (acentuada extinção espécies afetando ecossistemas), perdas agrícolas, mais fome, migrações de comunidades vulneráveis (problemas sociais) e ameaças à saúde das pessoas (dengue, malária, desnutrição, doenças por contato com água contaminada). No filme "Uma Verdade Inconveniente" lançado em 2006, Al Gore (EUA) alerta que a humanidade está sentada numa bomba relógio. Ele diz que temos apenas dez anos para evitar uma enorme catástrofe que pode alterar todo o sistema climático do nosso planeta, e que resultará numa destruição épica - uma catástrofe criada por nós mesmos. O filme mostra que a concentração de CO2 na atmosfera hoje é maior do que em qualquer outro momento dos últimos 600 mil anos. Estudos demonstram que altas concentrações de gás carbônico na atmosfera vem acompanhadas por períodos quentes no planeta. A falta de iniciativa custará à economia mundial entre 5% e 20% do Produto Interno Bruto, enquanto reduzir as emissões de CO2 agora representaria apenas 1% do PIB, segundo o Relatório Stern, do governo britânico. Se a mudança climática for ignorada, poderá causar uma catástrofe econômica comparável a uma guerra mundial. O problema exige mudanças em muitos hábitos de consumo. Os cidadãos em todo o mundo, enquanto eleitores, tem o poder de pressionar seus governos a impor limites para as emissões e a adotar fontes de energia renováveis. A Terra pede socorro. Precisamos agir já. Não dá para adiar medidas urgentes. Fonte de pesquisa:

A importância da Fotossíntese!!!!

A palavra fotossíntese significa, literalmente, síntese (produção) pela luz. É através desse processo que a energia radiante do Sol é capturada e transformada em matéria orgânica, em especial, a glicose। Apenas alguns tipos de organismos vivos realizam fotossíntese: plantas, algas e algumas bactérias que possuem clorofila, o pigmento essencial para o desempenho do processo fotossintético. Esses organismos utilizam a energia solar para converter moléculas simples – CO2 (dióxido de carbono) e H2O (água) – em moléculas mais complexas, das quais toda a vida no planeta necessita. Além disso, durante o processo, os seres fotossintetizantes, liberam O2 (oxigênio) para o ar que respiramos. A fotossíntese é, sem dúvidas, o processo mais importante que ocorre na Terra. Toda a vida no nosso Planeta depende desse processo. A glicose produzida, substância muito energética, torna-se disponível para outros seres vivos. Mesmo os animais carnívoros dependem da fotossíntese, pois comem outros animais que alimentam-se de vegetais. O oxigênio, liberado para a atmosfera, garante a respiração aeróbica dos próprios vegetais e animais. Grande parte dos recursos energéticos disponíveis no Planeta, como o petróleo e o carvão, derivados de seres vivos, foram armazenados em matéria orgânica produzida pela fotossíntese. Como fora dito anteriormente, os seres fotossintetizantes convertem moléculas simples, como o CO2, em moléculas orgânicas, com liberação de O2. Assim a fotossíntese promove o “seqüestro do carbono” da atmosfera, enquanto que, durante a respiração da maioria dos organismos, ocorre o consumo e oxigênio e liberação de gás carbônico. É justamente esse ciclo e equilíbrio de retirada e liberação de carbono na atmosfera que favoreceu e favorece a existência de um ambiente propício à vida no Planeta. Atualmente a liberação de CO2 para a atmosfera está maior do que os seres fotossintetizantes podem consumir. A queima de combustíveis fósseis, onde havia carbono aprisionado, acaba liberando esse carbono para a atmosfera na forma de gás carbônico. Este aumento de CO2 afeta a vida de todos os seres vivos, inclusive o homem, pois promove o aumento da temperatura da Terra. Diminuir as emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa, juntamente com a conservação das nossas florestas, da nossa biodiversidade é uma das formas de suavizar os efeitos do aquecimento global, que tanto se fala atualmente. Nós, seres humanos, e todas as outras formas de vida, somos totalmente dependentes da fotossíntese, seja porque é um processo que nos fornece alimento e oxigênio seja porque ameniza a temperatura da Terra. O fato é que a sobrevivência de todos depende muito da continuidade desse processo em nosso Planeta.

Fonte de pesquisa:

http://www.meuartigo.brasilescola.com/biologia/a-importancia-fotossintese-para-vida-no-planeta.htm

sexta-feira, 20 de março de 2009

FUNÇÃO A vitamina A exerce numerosas funções importantes no organismo, como ação protetora na pele e mucosas e papel essencial na função da retina da capacidade funcional dos órgãos de reprodução. Confere elementos de defesa contra as infecções, preside ao crescimento alimentar dos tecidos dando-lhes resistência às enfermidades, desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial. Contribui para o desenvolvimento normal dos dentes e a conservação do esmalte e bom estado dos cabelos. Protege a área respiratória, é essencial na gravidez e lactação, importante para assimilação das gorduras, para a glândula tireóide, fígado e supra-renais, protege a vitamina C contra oxidações, favorecendo a sua assimilação pelo organismo. Trabalha em conjunto com as vitaminas B, D e E, cálcio, fósforo e zinco. Ajuda no funcionamento adequado do sistema imunológico. Ajuda eliminar as manchas senis. Colabora no tratamento de muitos problemas visuais, é antixeroftálmica, ajuda no desenvolvimento ósseo, anticancerígeno. CLASSIFICAÇÃO Termoestável (resiste ao calor até 100ºC), lipossolúvel (solúvel nas gorduras), hidroinssolúvel (não solúvel na água). METABOLISMO A absorção da vitamina A diz respeito à vitamina preformada, do ácido retinóico e do beta caroteno ou outros carotenóides. Após administração, a absorção é realizada similarmente a das gorduras, e na presença de anormalidades da absorção das gorduras, a absorção do retinol sofre redução. A absorção é quase integral é quase integral em condições de normalidade do aparelho gastrintestinal, sendo a absorção do retinol e de seu ésteres mais completa em jejum, se forem administrados sob forma de soluções aquosas. O retinol é formado pela hidrólise dos ésteres do retinil no intestino, sofre rápida absorção, sendo que no caso de sua ingestão em alto teor, certa quantidade é eliminada pelas fezes. Os ésteres de retinil sofrem hidrólise no lúmen intestinal por enzimas pancreáticas dentro da borda de escova da célula intestinal antes da absorção, seguindo por reesterificação, principalmente para o palmitato. Quantidades apreciáveis de retinol também são absorvidas diretamente na circulação. O armazenamento da vitamina A é feito em forma de ésteres de retinil, e após divisão hidrolítica dos ésteres o fígado libera continuamente retinol livre na circulação sangüínea deste modo mantendo uma constante concentração de sua forma ativa na circulação. O transporte do retinol no sangue é realizado em grande parte por um veículo, o RBP 9 (retinol ligado a uma proteína, alfaglobulina). Metabolicamente o retinol sofre conjugação com ácido glicurônico, entrando assim na circulação êntero-hepática, sofrendo oxidação em retinol e ácido retinóico. A administração de pequenas quantidades de vitamina, aumenta o armazenamento do retinol nos tecidos. A concentração sangüínea não é um guia recomendável para um estudo individual da vitamina A, mas valores baixos de retinol sangüíneo significam que o armazenamento hepático da vitamina pode ser esgotado. A concentração do RBP no plasma é decisiva para a regulação do retinol no plasma e seu transporte para os tecidos. A excreção de produtos identificados até o momento inclui o ácido retinóico livre e glucoronatado, ambos como ácido oxorretinóico. O retinol não é fixado na urina e sob forma inalterada é excretado somente em casos de nefrite crônica. Quando altas doses de vitamina A são administradas é que certa proporção sofre excreção sob forma inalterada nas fezes. DEFICIÊNCIA Hemeralopia (cegueira noturna), distúrbios oftálmicos (xeroftalmia, querotomalácia, dificuldade de adaptação visual, fotofobia), distúrbios na visão crepuscular, pele seca e escamosa, distúrbios cutâneos (ictiose, doença de Darier, frinoderma), cabelos duros, sem brilho e ásperos, enfraquecimento dos dentes e inflamação das gengivas, falta de resistência às infecções das vias respiratórias e aos cálculos renais, perturbações no crescimento do individuo. Perda de peso. EXCESSO Quantidades grandes de vitamina A são tóxicas. Os sintomas da intoxicação por vitamina A incluem dor e fragilidade óssea, dermatite escamativa, hepatoesplenomegalia, diarréia e função hepática anormal. Hidrocefalia e vômitos em crianças, unhas frágeis, perda de cabelo, gengivite, anorexia, irritabilidade, fadiga, oscite e hipertensão. FONTES Manteiga, leite, gema de ovo, fígado, espinafre, chicória, tomate, mamão, batata, cará, abóbora, cenoura, salsa, pimentão vermelho, tangerina, manga, goiaba vermelha, brócolos, alface, pêssego, nabo, caqui, couve-manteiga, dente-de-leão, nirá, mostarda, vagem, milho, abobrinha, alcachofra, alho, repolho, pepino, ervilha seca e fresca, fava, cebola, cebolinha, aspargo, amendoim, beterraba, broto de bambu, batata-doce branca, roxa e amarela, lentilha, melão, melancia, maçã, morango, banana, caranguejo, ova de peixe, carne de frango. óleo de fígado de peixe, rim, óleo de dendê, couve.

अ Fotossíntese

A fotossíntese é o processo pelo qual a planta sintetiza compostos orgânicos a partir da presença de luz, água e gás carbônico. Ela é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida no planeta, pois todas precisam desta energia para sobreviver. Os organismos clorofilados (plantas, algas e certas bactérias) captam a energia solar e a utilizam para a produção de elementos essenciais, portanto o sol é a fonte primária de energia. Os animais não fazem fotossíntese, mas obtém energia se alimentando de organismos produtores (fotossintetizantes) ou de consumidores primários. A fotossíntese pode ser representada pela seguinte equação: luz6H2O + 6CO2 -> 6O2 + C6H12O6clorofila A água e o CO2 são pouco energéticos, enquanto que os carboidratos formados são altamente energéticos. Portanto a fotossíntese transforma energia da radiação solar em energia química.Através da fotossíntese as plantas produzem oxigênio e carboidratos a partir do gás carbônico. Na respiração ela consome oxigênio e libera gás carbônico do ambiente, entretanto em condições normais, a taxa de fotossíntese é cerca de 30 vezes maior que a respiração na mesma planta, podendo ocorrer momentos em que ambas serão equivalentes.

Materiais

Alcaloides

segunda-feira, 16 de março de 2009

A importância da fotossíntese. A Reação Química do processo da fotossíntese: 6 CO2 + 12 H2O C6H12O6 + 6 H2O + 6 O2 Seiva bruta

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Estrutura do DNA

Estas são uma das fórmulas contidas no DNA. No DNA existe as substâncias ao lado com suas respectivas estruturas químicas:

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Químicos

De químicos e loucos todos temos um pouco.!!!!